quinta-feira, 15 de maio de 2014

DESCOBERTAS DE UM ÂNCORA

AS DESCOBERTAS DA PROFISSÃO

A falta de uma rotina nas redações faz com que os apresentadores de televisão se descubram cada dia mais.

Por Rodrigo Pereira

Calma, pausadamente, vagarosamente... Para um número incontável de pessoas, essas palavras geram algum incomodo ou desconforto.

As cobranças, os prazos, os horários, a lei do tudo para ontem que vigora no mundo contemporâneo causa a pouco, mas já presente síndrome da pressa, a angústia e ansiedade potencializada. É o que diz um estudo divulgado em 2010 pelo International Stress Management Association do Brasil (Isma-BR), entidade que estuda os efeitos do estresse, o transtorno já atinge cerca de 30% dos brasileiros.

Hoje vivemos em um mundo tão veloz, que acabamos nos tropeçamos em nós mesmos. Os jovens lidam com a um mercado de trabalho tão concorrido que precisam de mão de obra especializada. Desse modo, procuram um curso universitário, e antes de conseguir um estágio, trabalham em empresas fora da área ou até mesmo por conta própria.



Isso também aconteceu com Clébio Cavagnolle, apresentador do Hora News, na Record News.


SOBRE O ÂNCORA

Clébio Cavagnolle Cantares é Jornalista, Radialista e Apresentador. Atualmente, apresenta o Jornal Hora News, na Record News. Foi âncora do Jornalismo da Rede Internacional de Televisão e apresentou o Programa de Entrevistas Análise Direta, na mesma emissora.
Ainda em TV, atuou na Rede Brasil, como repórter e apresentador e na NET, à frente de programas de entrevistas. Passou pela mídia impressa nos veículos: Jornal da Tarde e O Estado de S. Paulo, Diário do Grande ABC, ABCD Maior e Revista Inova.


Edição de imagens: Rodrigo Pereira
Imagens: Reprodução / Rede Brasil, RIT e Record News


Clébio Cavagnolle a frente do JR News
Foto: Divulgação / Record News

VEJA ABAIXO A 1° PARTE DA ENTREVISTA 
1° (TJ BRASIL) - Clébio como foi o seu processo de graduação no curso de Jornalismo?
R: “Foi uma época muito boa. O jornalismo era um mercado em ampla expansão, devido os canais só de notícias que já se pensavam em criar. Fiz a faculdade e quando entrei, ainda era bem novo, eu trabalhava em uma empresa de transporte. Com as descobertas da profissão, através da faculdade eu já pensava e sonhava em conquistar o meu espaço na TV”.

2° (TJ BRASIL ) - Vamos voltar ao passado, lá em Ribeirão Pires, onde você morou, como era passar pelas bancas de jornal e ver os jornais? Você sonhava que iria um dia trabalhar em um?
R: “Tenho saudades daquela época. Era garoto, passava pelas bancas e lia o Jornal Estado de S. Paulo, bem rapidamente, porque tinha horário pra cumprir, então, não podia estender muito tempo lá e os amores pelas palavras frases e títulos foram crescendo. Tenho a visão romântica do jornalismo até hoje. Sou um completo apaixonado.”
  
3° (TJ BRASIL )Quais as principais mudanças da linguagem do jornalismo impresso que você pode notar ao longo do tempo?
R: “A linguagem dominante e presente dos jornais impressos daquela época eram sempre muito complexos de entender. Eu ficava pensando e pensando... Não entendia. Hoje é uma linguagem muito mais fácil, até mesmo no jornalismo impresso.”

4° (TJ BRASIL ) – Os comentários divulgados por um âncora podem gerar conflitos entre vários grupos do País. Você em um determinado momento da vida, numa TV, fazia vários comentários e cobranças. Qual era o seu cuidado?
R: “Devemos tomar o máximo de cuidado possível, afinal é sua imagem que está lá. Acho muito arriscado, mas eu estou disposto a passar por este risco. No Jornal da Record News News, quando estou cobrindo o Heródoto Barbeiro, eu faço alguns comentários.”

                                   OUÇA A ÍNTEGRA A 2° PARTE DA ENTREVISTA